domingo, 16 de agosto de 2015

Estados de Tempo.

Está um dia deprimente, isto é, se for permitido ao dia ter estados de espírito, se assim for, precisava de algo, o dia, para ficar “melhorzinho”, um cafézinho, um cigarrinho, um whisky duplo, enfim, algo para por o dia “bem dispostinho”. Não tenho nada de novo ou relevante a acrescentar, alias, como sempre, mas senti vontade de falar com alguém Blog, entendes? E como tal pensei em ti. Queria-te dizer que este ano tem sido um bocejar até agora e nada de extraordinário se prevê, contínuo irritante, ao que recentemente juntei a agressividade, a revolta já a tinha à muito tempo, a agressividade é recente, e tem sido catártico, não obstante de se tornar incómoda, para os outros, não para mim. Nunca relacionei muito a meteorologia ou as fases da lua, com o estado de espírito das pessoas ou animais, no entanto, e isto independentemente de eu pessoalmente não gostar do verão, e ter sido concebida para actuar em qualquer pais nórdico, não tendo qualquer apreço ao clima mediterrânico de Portugal, sinto-me um tanto ou quanto incomodada com o facto de ainda não ter visto o sol hoje, sinto-me 40% mais obnoxiuos (adoro VS odeio estrangeirismos! E não, não sou nacionalista, só acho despropositado) do que o usual. Sinto que o tempo, hoje, não está a ser honesto comigo, o que é grave, não está a colaborar comigo no sentido de me ajudar a passar este dia que tem sido tão complicado, devido ao facto de ter sido “obrigada” a vir trabalhar, e tendo em conta que não sou pessoa invejosa, não desejo mau tempo para a restante humanidade, só porque eu tive de vir trabalhar e cumprir a minha obrigação, ao contrario dos outros dias, que tento evita-la a todo custo, a única mais valia é o edificio estar vazio, e não ter de interagir com os outros o que é sempre uma benesse, que eu agradeço sempre. Este tempo, surte em mim um estado reflectivo, muito mais pronunciado, obriga-me a recordar outros estados reflectivos do passado, e a minha incapacidade de lidar com eles, o que me deixa novamente, irritada, como podes constatar, é redundante. Bem observado da minha parte ! :) Tudo alias no decorrer da vida tem sido redundante, ás vezes agudo, com altos e baixos, mas sempre redundante. A juntar a todo este processo, durante todo o meu percurso sempre fui uma pessoa activa, practico desporto á anos, diariamente, tenho em casa um pequeno ginásio e practico judo faz 10 anos, não gosto de doces, o meu pecado até são os salgados, sempre me mantive no mesmo estado físico, até que fiz uns exames recentemente e surpresa! Diabetes tipo1, que vieram pergunto-me eu como ?!? Mas com a finalidade de “embrulhar” com um laço no topo todo o tipo de mediocridade que foi este ano. A médica disse, "isto não é culpa tua, é genético‼" Obrigado doutora, vou agarrar nessa informação e coze-la com batatas‼! Pronto Blog,é tudo por hoje, já sabes se precisares de alguma coisa vai à loja e compra.

sábado, 27 de junho de 2015

Dia após dia...

Começa o dia, passo a mão pelo meu cão imaginário, imagino que ele responde, que seria algo fora de serie, tomo um café, ou dois, um cigarro, ou dois, nunca me apetece falar de manhã, muito raramente à tarde, deixo as palavras todas para a noite. Vou de carro até um outro transporte qualquer, sendo que moro no meio do nada, e não me importo mesmo nada. Não gosto de andar de carro com praticamente ninguém, à excepção, de uma ou duas pessoas, não se trata de nenhum recalcamento da minha parte, até porque todos os acidentes em que me envolvi, fui eu que os provoquei, simplesmente porque devo, quase de certeza, ter um défice de concentração.
Chego ao trabalho, nada me interessa, nenhuma conversa interessa, não tenho amigos de trabalho, nunca tive, nunca os fiz, e raramente os faço fora do trabalho, as conversas são más, baseadas essencialmente na vida alheia, ou no falar mal gratuito, eu falo muito mal, não sobre ninguém mas porque sou mesmo muito mal-educada, até para evitar que falem mal comigo sobre o falar mal geral.
O dia passa rápido não fede nem cheira…assim que chego a casa, vou ao jardim passear o cigarro e finjo que tenho um cão. (Observação: Não tenho animais, não porque não goste deles, simplesmente não tenho responsabilidade para isso). Janto na varanda para olhar para o jardim, está bem cuidadinho o jardim, tem umas árvores com uns “amarelos” que são tóxicos, para os alérgicos, mas que são lindas de se ver, está na minha lista de coisas para fazer pinta-las com umas aguarelas espetaculosas que o dinheiro tornou possível, uma, senão a única vantagem de trabalhar.
Vejo a minha novela, que ultimamente tem sido o E.R, até porque não gosto de novelas, e vejo as noticias, com muitos canais á escolha, gosto da RTP1, é a que vejo sempre. Fumo mais dois ou três cigarros, altura em que o meu marido já está a morrer de sono, eu ainda me aguentava mais algumas horas mas como sou solidária, vou dormir cedo, para me erguer cedo novamente. Aah, quando estou carregada de dinheiro, ou seja, os primeiros três dias do mês vou comer pipocas ao centro comercial.

Como podem atestar a minha vida é frugal, assim como eu.

domingo, 5 de abril de 2015

Estradas estúpidas vs pessoas estúpidas

Pois estou seriamente a pensar em “arranjar praí ” um abaixo-assinado para que seja reparada a estrada que envolve a área do Saldanha e arrebaldos, sei que agora não será a melhor altura para o fazer tendo em conta que o Sr,. António Costa está com a cabeça nas nuvens e a fase de “vamos bonitificar Lisboa” já passou á Long time, e como todas as ideias do Sr. António Costa foram os restos dos projetos do Dr. Jorge Sampaio, vou ter de apontar armas para outro lado. Tendo em conta que só trago carro para Lisboa uma vez na vida outra na morte, seria de esperar que não me fizesse tanta mossa o estado das estradas na capital, no entanto não encontro qualquer logica no pensar destes seres humanos, em que todos os esforços da camara de municipal de Lisboa estejam direcionados ao turismo, e em embelezar tudo para os turistas, porque são os turistas que deixam cá o dinheiro, sim, é verdade, os turistas deixam cá o dinheiro, sendo que os Lisboetas não andam cá a fazer nada, Aliás como todos os restantes contribuintes, até porque pelos vistos somos Lisboetas, mas não somos, vivemos em Lisboa mas não vivemos na cidade de Lisboa, vivemos na marquise da cidade, no chão da sala da cidade, aliás nós entramos pelas portas dos fundos da cidade, porque o que é bom, é para as visitas. porra perdi-me novamente! Voltando ao ponto em questão, e até puderam pensar, aquelas pessoas zelosas pelo ambiente; qualidade do ar e camada do ozono, que os automóveis não são para se trazer para a cidade, pois com certeza que terão razão, de facto devem estar estacionados lá na rua no decorrer dos cinco anos em que estão ainda a ser pagos às Sofinloc´s da vida, passo a publicidade, tendo em conta que os transportes públicos são exemplares, aliás a nossa rede de metro é excelente nunca efectua períodos de greve a Carris e CP a mesma coisa, a Rodoviária então é duma classe fora de série a começar pela idade dos veículos a circular (aqueles que já saíram de circulação em outros países europeus, não os vou chamar pelos nomes mas falam Alemão (informações fornecidas pelo Sr. da Rodoviária, no qual acredito piamente.) De facto com esta qualidade toda não sei como existem pessoas que ousam utilizar um veiculo particular, mas tendo em conta que usam, sempre usaram e vão continuar a usar, sejam eles de 2000 para a frente ou de 2000 para trás, se existem estradas, as mesmas têm de estar funcionais. Conclusão, bocadinhos de estrada que envolvem a área do Saldanha incomodam-me‼! Profundamente‼! Podem até não incomodar aqueles seres vivos que têm carros de frota / Empresas / Transportes públicos, mas a mim incomodam, não me vou dar ao incomodo de tirar fotos e enviar para a TV, porque nesses casos só são selecionadas fotos de situações engraçadas como candeeiros a atravessar varandas e sinais de transito no meio de faixas de rodagem. E mais quando trago o supracitado carro, estou-me a referir ao carro do meu marido que ao contrário do meu ainda pode circular em Lisboa, tendo em conta que o meu já tem 80 anos e o do meu marido não é novo nem é velho e se fosse uma pessoa teria cerca de 30 /35 anos, mas que para o meu marido terá sempre 3 meses, e cada vez que pego neste carro, e o meu marido pega a seguir tenho sempre de ouvir, “a direção está esquisita, não notas-te nada ???” … “mexes-te no banco???”… “epá acho que te bateram ali de lado (e com o te bateram ele quer dizer foste tu, ou seja EU!) tem um risco que não estava lá ontem” Enfim…tudo isto a juntar á vontade que eu tenho de atropelar pessoas, não pode dar certo!